Quatro patetas

* foto Confraria do Traço

Aula de antropologia, apresentação de vídeo sobre alguma coisa a ver com os Lanceiros Negros numa sala especial. Vai começar a apresentação e a colega sugere de puxarmos o banco para o lado, para desviar da cabeça dos outros colegas e conseguirmos enxergar melhor. Sugestão aceita por todos que prontamente se levantam e seguram nos braços do branco para arrastá-lo. Tentativa frustada, pois é muito pesado. Nova tentativa e nada. Então o gênio aqui percebe que o banco está aparafusado no chão. Gargalhadas dos quatro patetas, ninguém entende nada. O gênio aqui explica, colegas gargalham.

Coisas, coisinhas, coisonas

Chegou minha Melissa nova, transparente, linda e cheirosa. Sogra que deu (?!) de aniverário. Na verdade ela pediu pra eu escolher um presente, coisa que eu não gosto de fazer pq, né, vocês sabem, presente se dá dado, néam? Tipo, tu vai lá, tem q comprar um presente, pensa na pessoa e escolhe uma coisa que tu acha que ela vai gostar, coisa e tal. Mas fiquei feliz. Mais ainda que o PAC deveria chegar dia 10 de junho e chegou hoje. Claro que agora tá um puta frio e vai saber qndo eu vou conseguir usar, mas enfim. Fiquei feliz, e a sogra também que não precisou sair de casa nem ter que pensar o que me dar. E ainda pagou no cartão em vezes.

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As semanas têm estado cansativas. Acordar cedo e dormir tarde todo o dia não me faz bem. Começa pelo vôlei de segunda-feira e ceva pós jogo; passa por uma terça com aula até às 22 hs; depois por quarta com aula até às 20hs porque 'o gigante ME espera para começar a festa' que vai até 1 da manhã; a quinta chega num arrasto com mais aula até às 22hs, isso quando não tem cinema depois e, enfim, a sexta que sempre tem alguma coisa além de mais aula até tarde. Só consegui fazer meus exercícios na bola (bola suíça, fit ball, bola terapêutica...) uma vez mas sinto meus bracinhos doídos, o que é bom, no fim das contas.

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Tenho casamento no sábado e ainda não comprei o presente dos noivos. Comprei (e paguei) um livro pela internet e ainda não fui buscar. Alguém quer me vender um pouco de tempo e de disposição?

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Sabe o dia dos namorados? Cai numa sexta. Quinta é feriado, fiquei sabendo ontem no jogo. Que bom né? Namorido não vai trabalhar na sexta mas vai ter curso à noite. Que ruim, né?

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Sabe o que me faz feliz? Projetar ambientes, usar trenas, medir móveis, desenhar, fazer um projeto bonito no corel, ver que para fazer as minhas loucuras posso gastar bem pouco pq não preciso de marceneiros nem ninguém que mexa com ferramentas já q eu e o Mallms fazemos isso muito bem.
Tô louca pra pintar uma parede de laranja, pra mandar fazer um adesivo gigante com uma foto e pra comprar papel contact transparente que imita vidro jateado e colar na parede/porta de vidro da loja. Tô louca pra mudar tudo de lugar aqui no trabalho e em casa.
Recebi um email da Tok&Stok com uns quartos que são uma coisa de tão lindos. Que vontade que dá de arrumar tudo! Por falar nisso, nossa casa recebeu um novo integrante. Um integrante chique, bem! Máquina de lavar e de secar tudo numa só da LG. A bicha faz tudo sozinha. Um sonho! Ainda mais pra quem tinha uma máquina da Brastemp de 1593 que era mais uma frankstein do que qquer outras coisa, coitada. Agora ela faz parte da decoração da sala. Tá lá no meio, junto com o varal de roupas (as de jogo não podem ser secas na máquina nova chique) e mais a minha pequena bola de exercícios acompanhando a decoração da mesa de jantar com muitos livros, cadernos, dvds, contas, roupas, etc.

Onde tá a câmera?

Toca o telefone:

Eu: Empresa X, bom dia.
Cliente: Boa dia, quem fala?
Eu: É Miúcha
Cliente: Xuxa?
Eu: Miúcha
Cliente: Miúcha, aqui é Fulana da Pretobras de Macaé, estou fazendo uma cotação de preços de ventoinhas Ueg, vocês trabalham com isso?
Eu: Sim, temos alguns itens da linha Weg.
Cliente: É que me pediram assim... ventoinha Ueg para carcaça de 160 metros, acho que é isso mesmo, 160 metros, em material plástico. Você tem isso?
Eu: Não temos (e como poderia, né? Só se a minha empresa fosse do tamanho de um hangar! mesmo sabendo que não era isso, ainda que tivesse a peça eu nunca ia dizer que tinha.)
Cliente: Não tem, né? Tá certo. Obrigada.
Eu: De nada.

Pelamordedeus, como alguém que passa no concurso da Petrobras não sabe falar português nem o nome da própria empresa?? Dá pra acreditar?

Hein?

Acompanha comigo então:
Se tu tem que ir num lugar onde no endereço consta número e sala, isso quer dizer que tu tem que ir até essa sala, certo? ok.
Se o número dessa sala é 501, significa que ela fica no quinto andar do prédio, ou pelo menos entre o quarto e o sexto andares, certo? ok.
Se essa sala fica no quinto andar, tu tem que subir até lá de alguma maneira, de escada ou de elevador, certo? ok.
Se tu tem que subir até lá de escada ou de elevador, tem que existir uma dessas duas coisas no prédio, certo? ok.
Então me explica por quê tu bate na porta da minha loja aqui no térreo, que não tem escada nem elevador, e pergunta pela sala que fica no quinto andar do prédio? Hein? Por que?

Na trave

Ontem eu quase peguei meus coleguinhas. Falei que a Antropologia não servia pra nada porque eles ficavam meses ou anos fazendo trabalho de campo (convivência com o grupo que será estudado) para fazer uma etnografia (texto) que deveria ser totalmente imparcial (já que deve seguir o preceito básica e principal do bom antropólogo que é ser 'transparente' para não afetar o meio) e quando terminam o trabalho todos os resultados são QUESTIONÁVEIS. Daí eles argumentaram que nem doidos. E eu só não peguei todos eles de jeito porque não tive tempo de pensar a palavra mais importante daquele momento: CONSENSO! Porque cada um pode ter a opinião que quiser sobre as coisas, mas tem coisas que independem de opinião e ponto de vista. Coisas que são fatos, que são inquestionáveis, que estão ali pra todo mundo ver tu seja normal, estrábico, tenha catarata ou seja cego.

E se não for assim, o antropólogo é só um aproveitador mesmo. Pega verba para viajar pelo mundo e entender (explicar para os outros) outras culturas e volta com um monte de informação que não vale nem serve pra nada.

Nada com coisa nenhuma

Previsão do tempo é como o meu curso de Ciências Sociais = não serve pra nada!

ai, ai

Sono se instalando rapidamente. Ainda tenho uma hora de trabalho (???), meia-hora de trânsito, três horas de aula, vinte minutos de trânsito, duas horas de restaurante e sorrisos para comemorar meu aniversário. Cansei antes de começar. A idade pesa...

Época errada

Faltando um dia para o meu aniversário eu tenho a certeza de que deveria ter nascido em outra época. Uma época de vacas e mulheres gordas. Uma época de facilidades, de pouco trabalho e muito descanso. Uma época onde qualquer idiota com alguma coisa a dizer era tratado como intelectual e qualquer pintor ou escultor tinha o seu mecenas. Uma época de festas boca-livre na corte. Uma época de poucas pessoas e poucas preocupações. Uma época de comércio fácil e pagamentos à vista. Pois é... nasci na época errada.

Não tem preço

Gasolina - R$ 60,00

Pedágio - R$ 15,00

Comidinhas e bebidinhas deliciosas - R$ 45,00

Passar um dia lindo nessa paisagem e em excelente companhia, não tem preço!

Bla, bla, bla

Aula de Introdução ao Pensamento Antropológico, eu deveria ter lido dois textos que eu peguei no xerox 5 minutos antes da aula, ou seja, não li nenhum. A professora fez grupos de pessoas que leram os mesmo textos. Eu fiquei no grupo mais próximo, óbvio. Após 30 minutos, teríamos que apresentar a idéia do texto e responder duas perguntas. Nosso grupo tinha 6 pessoas, 3 leram o texto, um que leu chegou atrasado. Então, inicialmente, tínhamos 2 pessoas:

1) Colega socióloga: já se formou em alguma outra coisa de sociais, ou estuda faz mil anos. Fez ou faz mestrado ou doutorado.
- Pontos fortes:
a) já fez trabalho de campo e adora repetir isso quando não concordamos com a opinião dela querendo dizer que a gente não sabe porque não viveu.
b) como estuda faz séculos, já tem toda a lábia do pessoal das humanas. Se tu pergunta uma coisa que ela não consegue responder, ela apela para escritores e desvia o assunto de tal maneira que tu nem sabe mais o que perguntou.
- Pontos fracos:
a) como fica sempre saindo pela tangente, não é nada objetiva, mistura todos os assuntos, as opiniões. Uma hora tá defendendo outra tá acusando. Mas é aquela coisa "a antropologia é subjetiva, estamos falando de sujeitos, não de objetos".

2) Colega economista: já se formou em economia e agora está fazendo sociais. É mais velho e tem experiência de vida.
- Pontos fortes:
a) é objetivo, busca entender como as coisas são. Quer definições, não generalizações ou universalizações. E não estamos falando de 'sujeitos sociais' que não podem ser definidos, estamos falando do básico mesmo
b) tem dúvidas totalmente plausíveis e afins com outros colegas que, como eu, ficam boiando.
c) consegue simplificar e exemplificar as teorias trazendo para o cotidiano, para o que acontece com as pessoas 'normais'
- Pontos fracos:
a) não leva as discussões adiante, então quando tu acha que ele vai pegar o antropólogo no contrapé, ele desistiu de discutir.
b) o que um cara formado em economia quer fazer no curso de sociais? Vai fazer um MBA, por favor!

Só pra terminar então, quando chegou nossa vez de falar sobre o trabalho, a colega 1 apelou para a subjetividade e o colega 2 apelou para o balançar afirmativo com a cabeça e eu respondi as perguntas sobre a idéia principal do texto.

Moral da história: deixe os estudiosos lerem os textos, falarem e repetirem; faça perguntas objetivas que quebre as pernas deles e ouça as respostas com um filtro de objetividade; saiba falar em público, alto e claro, na língua dos normais.

Crash

Hoje foi a primeira vez do meu carrinho. Bateram nele. Foi bem de leve, apenas alguns arranhões, mas foi batida com direito de cantada de pneu na frenagem do carro de trás que beijou a bunda do meu, barulhão como se tivesse demolido tudo, empurrão contra a direção e queda de tudo que tava no banco do carona. O cara me deixou um cartão, é advogado, e é exatamente aí que está o meu medo. Advogados costumam ser pessoas más. Acho que vou fazer um BO só pra registrar.

Aniver

Daqui 15 dias é meu aniversário. Gostaria de fazer uma festa mas não vai dar tempo e a minha motivação inicial foi levada pelo vento. Pelo menos cai numa segunda-feira e eu não terei que programar nada no fim-de-semana anterior ou no posterior. Gosto de comemorar meu aniversário no dia e todos sabem, ou seja, ninguém vai ficar triste nem achar um absurdo. Talvez reserve umas cadeiras num restaurante na segunda ao meio-dia e pronto. Até porque, à noite tem meu vôlei e eu não vou perder por nada!

ATUALIZAÇÃO

Meu aniversário cai na terça, não na segunda. Acabei de virar a folhinha e perceber isso. De qualquer jeito, os planos são os mesmos. Nada mudou.